"More out on the cutting-edge are the efforts in the area of domain-specific languages (DSLs), which I have long believed could be the next big step for DDD. To date, we still don't have a tool that really gives us what we need. But people are experimenting more than ever in this area, and that makes me hopeful."Philip Calçado citou o Evans e foi além, afirmando que "DSLs são iminentes mas as ferramentas simplesmente ainda não chegaram lá". Escrevendo em tom mais cético, Rodrigo Kumpera comentou que DSLs ainda parecem uma tecnologia de um exemplo só; da mesma maneira que toda palestra de AOP fala de logging, toda introdução à DSLs fala em configuração. Citando:
"Todos estão falando o tempo todo sobre como configuração é um problema a ser resolvido por linguagens de domínio. Até o Martin Fowler comete essa gafe em sua palestra na JAOO 2006! O problema é o mesmo que logging, eu diria, representa nenhum risco a complexidade de um projeto. Quantos realmente já tiveram problemas relacionados a dificuldade de colocar logging em uma aplicação? Configuração idem."Eu acho que a analogia com AOP não procede. Tracing/logging é de fato um caso de uso (quase trivial, BTW) para AOP. Precisamos analisar configuração com mais cuidado. Tome por exemplo uma aplicação de eCommerce B2C tradicional (você pode imaginar que é, quem sabe, uma loja de, sei lá.., animais de estimação). Na primeira iteração do software, cada item à venda tem um preço de catálogo cadastrado. Essa decisão logo se mostra inflexível, pois uma variação sazonal nos preços é comum no varejo. O requisito é atendido com uma nova feature permitindo que se estabeleça um perentual de desconto/acréscimo por mês para cada produto. A interface com o usuário para esta feature se localiza numa tela entitulada "Configurações". Mais adiante percebe-se que a flexibilidade ainda está aquém do ideal, os clientes querem definir regras de preço mais complicadas, como:
se vendeu mais de 500 na semana passada, acréscimo de 10%.Pode-se inserir estas regras (hard-coded) no meio do sistema ou decidir por manter a parametrização externa e usar uma DSL. Em qualquer caso, ainda podemos chamar isto de configuração?
Sabendo que código e dados são basicamente a mesma coisa, eu vejo a aplicação de DSLs como decisões a respeito de que tipo de informação faz parte do sistema, e que tipo de informação consiste em parametrização "externa". No fim das contas, é técnica para atender ao "Stable Dependencies Principle (S0P)", deve-se isolar as porções de um software com maior volatilidade e uma linguagem específica - talvez até editável por usuários finais - é uma boa alternativa para implementar os módulos menos estáveis.